terça-feira, 2 de abril de 2013

Saiba mais sobre Assédio Moral no ambiente de trabalho militar

O Assédio Moral dentro das policias militares é mais comum do que se imagina.

Firmados nos pilares da disciplina e hierarquia os policiais militares inferiores hierarquicamente se vêm num dilema: a quem denunciar o assédio moral, e, como identificar?

O assédio moral é caracterizado pela exposição do profissional a situações humilhantes e constrangedoras. Especialistas consultados afirmam que é mais comum em relações HIERÁRQUICAS AUTORITÁRIAS, em que predominam condutas, negativas DESUMANAS e, muitas vezes, SEM ÉTICA, DE UM OU MAIS CHEFES DIRIGIDA A UM OU MAIS SUBORDINADOS.

Essa exposição repetida e prolongada de modo direto acarreta problemas irreversíveis e irreparáveis a vida desse profissional que podem comprometer sua identidade, dignidade, relacionamento familiar, social e profissional podendo levar a incapacidade de trabalhar ou até mesmo a morte (na maioria das vezes o suicídio).

Os sintomas vão do desânimo, perda da auto-estima, materializando-se no alcoolismo, drogas, levando até ao suicídio.

Os regulamentos prevêem que os subordinados devem ser tratados com “dignidade e urbanidade”. E na prática? Será que é isso? É comum o superior hierárquico usar o seu posto ou graduação para prejudicar o subordinado. Esse perseguição pode ir desde escalas estafantes, constantes observações (muitas vezes irrelevantes só para mostrar sua superioridade), não autorizando até permutas de serviço, não atendendo suas solicitações, problemas com atestados médicos, etc.

Infelizmente, ainda, as policiais militares ignoram essa prática. Mas, há os casos em que os policiais militares dão a “mão a palmatória”:

Veja: Sargento da PM da Bahia denuncia abuso de poder na corporação.

No Piauí, por exemplo os policiais militares estão abrindo os olhos para o assunto e já temos resultados dos ‘abusos’ praticados por ‘superiores’ hierárquicos. Podemos destacar: Um capitão de Teresina pagou indenização a um soldado por jogar seu gorro no mato; um outro da cavalaria teve que desembolsar um dinheirinho para um praça por difamação; alunas da APMPI denunciaram capitães por assédio sexual… Porém, ainda vemos uma resistência muito grande no respeito aos Direitos Humanos de seus policiais militares.

Será que a PMBA não está preparada para lidar com seres humanos? E, será que os ‘superiores’ acham que os subordinados não podem ter problemas?

Fonte: Blog Chico sabe tudo

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